Durante muitos
anos os contos tradicionais foram transmitidos oralmente, e só na Idade Média surgiu
a preocupação de preservar algumas destas narrativas através da escrita. Por
serem histórias que fazem parte da cultura popular, foram-se moldando ao longo
dos anos com a evolução da sociedade. Na verdade, as histórias que hoje
conhecemos são uma transformação das histórias originais, existindo inúmeras
versões para o mesmo conto. Mas não é só o contexto cultural que determina a
existência de várias versões: também o narrador influencia o resultado final da
história. «Quem conta um conto, acrescenta um ponto», já dizia o provérbio.
Por exemplo, no
início do século XIX, os irmãos
Grimm decidiram recolher vários testemunhos e documentos que contavam as
histórias tradicionais do povo alemão, que depois reescreveram e compilaram em
livro. É por isso que muitos dos contos hoje conhecidos são versões da sua
autoria.
Acredita-se
também que muitos dos enredos que originaram os contos tradicionais sejam
inspirados em acontecimentos verídicos que depois foram transformados nessas
narrativas de faz-de-conta com objetivos morais. Os contos tradicionais sempre
tiveram a grande finalidade de divertir, mas também, e principalmente, de
ensinar.
Tal como Um concurso nada tradicional que a
nossa editora propõe para este ano letivo. A entrega dos trabalhos está marcada
para o dia 28 de novembro, participe já!
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