"Já sei ler sozinho!"



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Para que as crianças comecem a ler sozinhas, é necessário praticar muito e, principalmente, ter a ajuda de um adulto. A leitura orientada é uma etapa importante para a autonomia das crianças, mas é também um processo que é diferente para cada uma delas.
Ao chegarem ao 1º ciclo, as crianças trazem consigo experiências anteriores de contacto com os livros. Para algumas, ler faz parte das suas brincadeiras e, para outras, constitui um momento aborrecido e sem interesse. Mas não é só esta ”bagagem” que influencia a relação dos mais pequenos com os livros. Também a sua personalidade determina os interesses e gostos pessoais no que toca à leitura. É, por isso, essencial ter todos estes fatores em conta quando se estimula a criança a ler.
A coleção Uma história nada tradicional é um ótimo exemplo para acompanhar as crianças no domínio da leitura. Se, por um lado, apresenta uma narrativa mais extensa, organizada por capítulos e ilustrada, por outro, o facto de se tratar de uma coleção associada às histórias tradicionais desperta nas crianças a vontade de regressar à história e reencontrar personagens e temas. 
No final da leitura acompanhada, são muitos os exercícios propostos às crianças, o que ajudará a perceber o nível de autonomia de cada uma. Por exemplo, ao pedir que ela identifique as personagens principais e as personagens secundárias da história, que ordene os nomes de acordo com a sequência da narrativa, a criança está igualmente a sedimentar a aprendizagem da leitura.
Há quase um mês que foi lançado o Um concurso nada tradicional. Aceda ao separador “Como participar” e faça o download dos materiais necessários para que os seus alunos possam participar nesta atividade.

Ler, ler, ler: o livro é um eterno companheiro!



Não há dúvida de que as crianças gostam de imitar os adultos das mais diversas formas. Ora calçam os sapatos do pai, ora usam o batom da mãe: os pais são o exemplo a seguir! 

É por isso que uma das maneiras mais eficazes de eles as incentivarem a ler é dando o exemplo. Cabe aos pais despertar nos mais pequenos o prazer da leitura, para que olhem os livros como um companheiro de brincadeiras e não como uma obrigação. 

Na publicação anterior abordámos a leitura do ponto de vista dos professores. Hoje deixamos algumas sugestões aos pais para que a leitura se torne um momento agradável na rotina dos filhos: 

  1.  Leia para os seus filhos, por exemplo, à noite na cama, antes de adormecerem. O momento de leitura com os pais proporciona-lhes uma sensação de tranquilidade e prepara-os para uma noite descansada. Contar histórias aos seus filhos é também importante para o seu enriquecimento pessoal, pois ajuda-os a criar uma estrutura intelectual forte, que lhes permitirá compreender melhor as situações do dia a dia.
  2. Frequente com os seus filhos bibliotecas, livrarias e feiras do livro. Deixe as crianças à vontade para agarrarem e folhearem os livros de que gostam e que captam a sua atenção. 
  3. Ofereça livros aos seus filhos e construa-lhes uma biblioteca. Quando forem comprar presentes para amigos ou familiares, incentive-os a escolher livros! 
  4. Crie em sua casa um ambiente favorável à leitura. Desligue a televisão, providencie uma iluminação adequada, encontre um lugar confortável para se sentarem e desfrute do momento em família! 

O desafio está lançado a miúdos e graúdos: façam do livro um eterno companheiro!

Ler não tem de ser aborrecido!


Queremos que os mais pequenos descubram que a leitura pode ser uma atividade surpreendente e muito divertida! 

Nas escolas, porque não tornar o momento da leitura uma atividade interativa e dinâmica? São muitas as formas de ler em conjunto que o professor pode explorar com os seus alunos na sala de aula. Por exemplo, pode propor uma leitura rotativa, uma leitura onde cada aluno encarna uma personagem ou, até, uma leitura a pares. 

Os livros escolhidos para a sala de aula devem ir ao encontro dos interesses dos alunos e devem ser substituídos com frequência, sobretudo se as crianças começarem a mostrar-se desinteressadas. Mas para além da sala de aula ou da biblioteca da escola, onde normalmente decorrem as atividades de leitura, já pensou em escolher espaços menos comuns? Ler no recreio ou na sala de brincadeiras é uma forma de suavizar o momento de aprendizagem da leitura.

As bibliotecas públicas são também uma boa alternativa para a interação dos seus alunos com os livros. Para além de, muitas vezes, desenvolverem as suas próprias atividades, estes espaços pedagógicos podem tornar-se parceiros da sua escola!

E já conhece a nossa versão da história da Branca de Neve?































Com certeza que já ouviu falar da história de uma menina que vive com sete anões e que é envenenada pela sua madrasta terrível. Mas a escritora Margarida Fonseca Santos propõe-nos uma versão bem mais divertida no seu conto Branca e os 7 pirilampos

Nesse livro, que também faz parte da coleção «Uma história nada tradicional» da Zero Oito, Branca não é uma menina e nem sequer vive com anões! É, afinal, uma libelinha que se esconde na casa de 7 pirilampos depois de saber que a madrasta terrível a quer matar. Sim, existe uma madrasta terrível! Mas na versão de Margarida Fonseca Santos a madrasta é uma borboleta vaidosa e não tem um espelho, mas um Lago Encantado ao qual todos os dias pergunta: “ – Lago meu, lago meu, conheces alguma mais bonita do que eu?”. 

Branca e os 7 pirilampos é uma narrativa repleta de aventuras tão extraordinárias que a tornam mesmo nada tradicional.  Desde personagens imprevistas vindas de outros contos, ao inesperado final da história em que a vítima se torna, afinal, na heroína, este é um exemplo muito criativo de como é possível desconstruir uma história que conhecemos tão bem.

Já conhece a nossa versão da história do Pinóquio?




Tinóquio é o título de um dos livros da coleção «Uma história nada tradicional» da Zero a Oito, que conta as aventuras de um boneco esculpido em madeira e com alma de bicho-carpinteiro que está sempre a dizer mentiras.

Lembra-lhe alguém? Sim? A nós também, mas esta não é propriamente a história do Pinóquio!

Nesta versão de Pinóquio escrita por Margarida Fonseca Santos, que é também a autora dos primeiros dois títulos da nossa coleção, é-nos contada a história de Tinóquio, um pequeno castor muito traquina que está sempre a meter-se em alhadas e a deixar o seu pai, Castoreto, em desassossego. Para não ser castigado pelas suas traquinices, começa a dizer muitas mentiras, que fazem o seu focinho crescer tanto que fica maior do que a tromba de um elefante! Ao longo das peripécias, Tinóquio é seguido por um porco mealheiro, que fugiu do Grande Livro da Floresta e que está à procura de troncos para construir uma nova casa de madeira. Mas que grande misturada!

Tinóquio é uma história cheia de aventuras que de tradicional não tem mesmo nada. Tal como Um concurso nada tradicional que propomos para este ano letivo! O desafio que lançamos pode dar aos seus alunos a oportunidade de criarem personagens que não existem, imaginarem aventuras que sempre quiseram viver e, quem sabe, ver as suas ideias publicadas em livro!

Temos «Uma história nada tradicional» para lhe contar



Inspirada nos contos mais famosos do imaginário infantil, a coleção «Uma história nada tradicional» publicada pela Zero a Oito reinventa, de forma muito original e a pensar nas crianças que já sabem ler, histórias onde, aparentemente, tudo já tinha sido dito e feito. 

Margarida Fonseca Santos, uma das escritoras portuguesas mais referenciadas no Plano Nacional de Leitura e dona de um dos estilos mais criativos em Portugal, é quem assina os dois títulos já lançados desta coleção: Tinóquio e Branca e os 7 pirilampos. Nas suas páginas vemos surgir ilustrações de personagens e ambientes, cheias de cor e detalhe, que combinam na perfeição com uma linguagem simples e ritmada.

Sobre os dois primeiros títulos da coleção, não resistimos a deixar os seguintes testemunhos:
“Esta história é tão boa, tão boa, que quando cheguei ao final quase desmaiei! Tal como quando trinquei a maçã que a minha madrasta me deu”, Branca de Neve a propósito de Branca e os 7 Pirilampos.

“Um dos melhores livros que já li, embora a minha memória me atraiçoe”, Gepeto, sobre Tinóquio.

Para saber como participar em Um concurso nada tradicional, consulte o manual simplificado que criámos aqui.

Desconstruir histórias é divertido!



Escolher uma história tradicional e reinventá-la é uma verdadeira aventura. E uma grande diversão! As personagens podem ganhar superpoderes e serem autênticos super-heróis; se forem pessoas, podem transformar-se em animais, e vice-versa; podem adotar outros nomes, ter novas profissões, enfim… não há limites para a imaginação!

Por exemplo, nos dois títulos já lançados da coleção «Uma história nada tradicional» da Zero a Oito, a autora Margarida Fonseca Santos pôs animais no papel dos humanos e explica porquê:

«Uma das grandes vantagens de ter animais no lugar de pessoas nas histórias é podermos analisar melhor o comportamento dos humanos. Nestes contos, isso acontece. Desta forma, e trazendo a metáfora presente em cada um para um patamar novo, é mais simples entender a maldade, a crueldade e o desalento, mas também a coragem, a capacidade de mudar e de ter esperança, a amizade e a solidariedade. A novidade é que cada um dos contos não segue o guião original: atreve-se a fazer atalhos e finais diferentes, trazendo um novo rumo para cada uma delas.»

A personificação na literatura infantil não só cria uma distância emocional para as crianças melhor compreenderem alguns sentimentos ou mensagens mais fortes, como também abre muitas opções para a narrativa que não estariam disponíveis se todas as personagens fossem humanos.

É exatamente por partir de narrativas que todas as crianças tão bem conhecem, que a coleção «Uma história nada tradicional» constitui uma boa aposta para aquelas que começam a ler sozinhas. E para além de lhes mostrar que é possível reinventar histórias já criadas, também lhes permite perceber a narrativa mesmo quando se distraem com a leitura.  

Comece já a explicar aos seus alunos em que consiste Um concurso nada tradicional e deixe as suas mentes criativas revelarem o verdadeiro escritor que há neles!