Os contos tradicionais
transportam-nos para longe da realidade e fazem-nos entrar no universo
fantástico do faz-de-conta. Embora sejam narrativas simples, os contos
tradicionais estão recheados de situações com duplos significados onde nada é
aquilo que parece. Estes duplos significados, para além de terem o objetivo de,
no final, transmitirem a moral da história, aparecem também na narrativa sob a
forma de símbolos com origem em crenças populares.
Embora este
assunto seja fortemente debatido, a linguagem simbólica mais comum nos contos
tradicionais é a do número três e a do número sete. Quem defende esta teoria,
aponta várias situações onde estes números aparecem. Por exemplo, na religião
cristã com a existência dos três reis magos e do sétimo dia da semana, o domingo,
e na natureza, com as sete cores do arco-íris.
Aplicado aos
contos tradicionais, facilmente nos lembramos de alguns exemplos onde os
números três e sete aparecem: os sete anões, os três porquinhos, os sete corvos
e, até, as três noites que João Sem-Medo tem de resistir no castelo para poder
casar com a princesa.
Imprima já os materiais necessários para participar em Um
concurso nada tradicional e entregue os trabalhos dos seus alunos até ao dia
28 de novembro.
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