Sabe quem ilustrou a coleção «Uma história nada tradicional»?



 
Tinóquio e Branca e os 7 pirilampos são os dois títulos já lançados da nossa coleção e estão repletos de ilustrações encantadoras, cheias de cor e expressividade. Quem será que deu corpo às personagens destes livros e como foi o processo de criação?

Célia Fernandes é o nome da ilustradora que participou com a Zero a Oito nesta aventura de desconstrução das histórias tradicionais. Estivemos à conversa com ela e ficámos a perceber que, desde pequena, sempre sonhou com a ilustração infantil. Na sua opinião, os contos tradicionais são importantes, pois «aguçam o imaginário das crianças, despertam a curiosidade sobre o fantástico e acrescentam ferramentas que podem ser muito úteis no desenvolvimento da criatividade».

O seu processo de criação começa por um esboço a lápis que depois é transportado para o computador e trabalhado digitalmente. Mas se uma das características das histórias tradicionais é as personagens serem apresentadas com pouco detalhe, como é que Célia, afinal, desenvolveu as ilustrações da nossa coleção?  

«A criação das personagens foi um processo muito divertido. O que fiz foi tentar juntar características de outras histórias e personagens que já habitavam a minha memória, quase como se fosse um pequeno puzzle de ideias que vai ganhando forma a cada peça que se acrescenta. Um nó de madeira aqui, um vestido de princesa ali... E, claro, nos dois casos, também foi importante acrescentar às personagens traços físicos que as caracterizassem –  a dentuça e a cauda do castor no Tinóquio, por exemplo, ou as antenas, as asas e a delicadeza da libelinha Branca.»

Para as crianças que estão a participar no desafio de Um concurso nada tradicional, a ilustradora dá ainda um importante conselho para desenvolverem a ideia para a capa: «Deixar a imaginação à solta, brincar com as ideias e aceitá-las todas, mesmo que pareçam estranhas à partida... Por exemplo, uma girafa que, em vez de manchas, tem riscas e que, apesar de ter nascido no calor, goste de passar férias na neve e colecionar cachecóis gigantes. Não é uma coisa que aconteça à nossa volta, mas no mundo das histórias isso é possível e, às vezes, é assim que nascem as mais divertidas.»

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